Governos criam indicadores para o Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015 - 2030
Governos se reuniram em Genebra no início de fevereiro para definir maneiras de medir o progresso na implementação do Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres, um acordo internacional de 15 anos para controlar o impacto dos riscos naturais e de origem humana.
Marcos Aurélio Lopes Filho, Assessor do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, participou dos trabalhos contribuindo para a criação de um entendimento comum do que países estarão medindo e como, para permitir verificar se os objetivos do Marco de Sendai estão sendo atendidos em todo o mundo até 2030.
O Marco de Sendai tem sete metas que devem ser cumpridas por todos os países. Destina-se a trazer reduções substanciais nas mortes por desastres, o número de pessoas afetadas e perdas econômicas, além de danos à infra-estrutura crítica e interrupção dos serviços básicos, tais como instalações de saúde e educação. O Marco também pretende aumentar o número de países com estratégias nacionais e locais de redução de riscos, reforçar a capacidade dos países em desenvolvimento, e significativamente aumentar a cobertura de sistemas de alerta precoce.
Nos últimos anos as perdas econômicas têm aumentado de forma constante, alimentada pelas mudanças climáticas, a urbanização desequilibrada e desigualdades, e agora atinge, em média, de US$ 250 bilhões a US$ 300 bilhões por ano, de acordo com Relatório de Avaliação Global da UNDRR de 2015. Redução do risco é um bom negócio, com estudos que mostram que cada dólar investido na preparação para desastres economiza sete dólares em custos de recuperação.
Acesse o novo Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015 - 2030 em português seguindo este link.
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